Com objetivo de estabelecer diálogo entre o mundo acadêmico e
a sociedade e divulgar o conhecimento científico produzido na e
sobre a Amazônia, um grupo de pesquisadores pensou, trabalhou e finalmente
concretizou um sonho, editar uma revista científica que ao mesmo tempo primasse
pelo rigor e fosse capaz de ser compreendida pelos diversos atores sociais que
lutam e trabalham em solo amazônico.
Uma publicação que deseja ultrapassar o muro real e o ilusório erguido por certo tipo de academicismo.
Uma publicação que deseja ultrapassar o muro real e o ilusório erguido por certo tipo de academicismo.
Saiba mais sobre o lançamento da Terceira Margem Amazônia:
Quem
já viajou de ba o pela Amazônia já contemplou as margens dos rios. O vai
e vem das ondas remetem a diferentes olhares sobre a região, podendo ser o olhar
de um nativo, de um estrangeiro ou de um poeta ou pode retratar apenas um
caminho.
É
essa pluralidade de olhares que compõem a região Amazônica e para aproximar
essa diversidade peculiar da região membros da comunidade acadêmica e atores
sociais lançam a Revista Terceira Margem Amazônia.
A
revista abriga em seu escopo artigos, notas de pesquisa, resenhas, resumos de
teses, dissertações, entrevistas e debates de diferentes autores da comunidade
acadêmico-científica e personagens sociais de grande expoente do cenário
amazônico.
A
Revista Terceira Margem Amazônia tem como objetivo ser um veículo de divulgação
de estudos, pesquisas e experiências sociais, abrangendo trabalhos
interdisciplinares envolvendo, direta ou indiretamente, a realidade da região
de modo a estimular o intercâmbio e o debate entre a comunidade acadêmica
científica e os atores sociais, contribuindo para a produção de conhecimento
acerca da região.
Corpo
da revista
O
sumário da revista é dividido em duas partes: Corpus e Práxis. A primeira é
estruturada em quatro seções destinadas à produção científica, constituída de
artigos, notas de pesquisa, resenhas, resumos de teses e dissertações de
professores (as) da Universidade Federal e Estadual do Pará (UFPA e UEPA).
Dentre
os temas e autores há “A gestão pública municipal: instrumento transformador
para o desenvolvimento social do Pará” de Josep Pont Vidal; “A cidade e o rio
na Amazônia: mudanças e permanências face às transformações sub-regionais”,
Saint-Clair Cordeiro da Trindade Júnior; “Roteiro de pesquisa e roteiro de obra
cinematográfica: buscando instrumentos de ensino”, Gutemberg Armando Diniz
Guerra; “O direito à educação infantil na Amazônia brasileira: desafios e
Disputas”, Ana Maria Orlandina Tancredi Carvalho; “Da tierra firme à Amazônia”,
Romero Ximenes. A resenha do livro a “A Amazônia e a cobiça internacional”, de
Artur Cezar Ferreira dos Reis, foi elaborada por Maria Goretti da Costa
Tavares; entre outros.
Na
Práxis está localizada a seção Entrevista, espaço dedicado a personalidades da
comunidade acadêmica ou atores sociais que contribuíram para geração de
conhecimento na região Amazônica. Nesta primeira edição o entrevistado foi o
pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Alfredo Kingo Oyama Homma, reconhecido
nacional e internacionalmente pelos trabalhos desenvolvidos na região. A
entrevista foi realizada pelo jornalista e professor da Unama Rogério Almeida,
e por dois membros do conselho científico da revista, Maria do Socorro
Ferreira, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental e Gutemberg Guerra, da
Universidade Federal do Pará. Para fechar essa seção há dois textos
para debate, um de Lúcio Flávio Pinto e outro de Maria de Fátima Fonseca. Os
dois textos tratam da divisão territorial do Estado do Pará. O propósito é
verificar se o assunto já se esgotou, mesmo após o resultado do plebiscito, ou
se ainda continua vivo, ou ainda latente entre as partes interessadas da região
Amazônia e do Brasil.
Por
que Terceira Margem Amazônia?
Escolher
o nome de uma revista científica que agregue a pesquisa e experiências sociais
de uma região como a Amazônia não é tarefa fácil. Para isso o nome foi
cuidadosamente discutido entre os membros da revista e buscou-se inspiração no
conto de Guimarães Rosa e no romance de Benedicto Monteiro.
No
conto de Guimarães Rosa, cujo título é “A terceira margem do rio” há um
confronto paradoxal da realidade retratada pelo autor, e exige um olhar para
além da realidade ditada pelo senso comum, olhar direcionado para uma realidade
plural e diversa, como se remetesse a outro universo, outro caminho. Já
Benedicto Monteiro, autor paraense, utiliza o titulo “Terceira Margem” para
retratar o embate entre os problemas socioambientais da região, em que não
podem ser explicados somente pela margem direita ou esquerda dos rios, mas por
um conjunto de complexidades de que ambas fazem parte, a partir de uma Terceira
Margem.
O
tecido que compõe o cenário amazônico é plural e diverso, inerente à região. A
expressão “Terceira Margem” foi escolhida como forma de atender ao desafio
peculiar que a região retrata desde o pensar amazônico à interdisciplinaridade
que a mesma exige para sua compreensão. Ao final da expressão foi acrescentada
a palavra “Amazônia” para identificar e ressaltar o espaço retratado e
estudado.
Data
para o lançamento da Revista: Durante
o evento da Feira Pan Amazônica do Livro.
Ficha
Técnica
Revista:
Terceira Margem Amazônia
Autor:
Vários autores
Número
de páginas: 224
Preço:
R$ 20,00
Áreas
de interesse: Sociologia, Ciências Sociais, Geografia, Educação
Editora:
Outras Expressões
Contato:
contato@revistaterceiramargem. com
A
revista pode ser adquirida pelo site da livraria Expressão Popular ou ligar para (91)
3255 3855
Texto: Assessoria de comunicação da revista
Marcelo Carvalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário