quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Batuque do Coletivo Canalha: batucada'n'roll

                       Foto: Canaradas. o disco Além da fronteira já está pronto. Agora é correr mundo. a Primeira parada é no bar do parque, nesta sexta, no Bloco da Canalha, depois dia 07 em Icoaraci, no Coisa de Negro. Ainda esta semana as faixas estarão disponíveis para baixar e também o clip.
                             Imagem: Facebook - Clei Souza

O samba vai ficar radical, o tom vai subir alguns decibéis!

Onde?

Na Praça da República, ao lado do Bar do Parque!

Quando?

Amanhã, 31/08.

Que horas?

A partir das 19 h.

Eu vou e você vai?

Quer saber mais detalhes, leia o convite e o enredo da batucada'n'roll
Nesta sexta o Batuque do Coletivo Canalha chama o poeta Clei Souza pra apresentar o Projeto Folha de Concreto junto com nossa tradicional roda de samba e chorinho!

O Projeto Folha de Concreto recebeu este nome porque surgiu em Marabá, cidade do sudeste paraense que possui uma parte de sua geografia urbana divida em folhas. O projeto explora ritmos diversos, aliados a letras que abordam as complexas realidades do território paraense, seja a capital, seja o sudeste do Pará. As músicas são de Jeová Ferreira, nascido e criado em Marabá, e que vive em Belém há mais de dez anos, tomando contato com a produção de vanguarda da cena musical belenense e também com os ritmos populares da região metropolitana. A composição das letras é de Clei de Souza, que há mais de dois anos trabalha no campus da UFPA de Marabá, participando de eventos e grupos de estudos sobre a temática identitária na Amazônia. As indagações feitas nos grupos de estudo servem de suporte para a construção das letras das canções, fazendo uma troca de experiências e de saberes entre os sujeitos da capital e da região sudeste do Pará.

O rock'n'roll surgiu nos Estados Unidos no final dos anos 40, com raízes na música country, blues e música gospel. Como a maior parte da boa música popular do século XX tem parte de suas raízes na síncope afro-americana.

O batuque, jazz, o blues, o rock, etc., a música popular, a música do povo, a música marginal!!! Essa é a proposta do Batuque do Coletivo Canalha. Neste espírito vamos inovar e colocar o rock e o samba no mesmo palco: a praça pública!

Então é isso camarad@s, nesta sexta temos samba, temos rock, temos poesia marginal.

É só chegar junto e somar com o Batuque do Coletivo Canalha!

Fonte: Facebook - http://www.facebook.com/events/357284911019010/

Marcelo Carvalho


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Coleta Seletiva em Bragança: lição que se aprende na escola


Na sexta e sábado passados estive em Bragança - Pa, dando continuidade ao Projeto Nossa Escola Faz Bem a Bragança, o objetivo é compartilhar com alunos e professores conhecimentos sobre a coleta seletiva de materiais recicláveis.

Em Bragança a coleta seletiva iniciou em 2010 e é executada exclusivamente pela Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis dos Caetés - COOMARCA.

As palestras ocorreram nas escolas Rio Caeté, Mário Queiróz e João Paulo. A ideia é implantar a coleta seletiva nas escolas e doar os materiais recicláveis para a cooperativa dos catadores, além do aspecto ambiental foi debatido a geração de renda e a inclusão social dos catadores.

O projeto foi apresentado no mês de junho em três escolas Bolívar Bordalo, Yolanda Chaves e Instituto Santa Terezinha, totalizando seis unidades escolares, todas de grande porte.

Espera-se como resultado que os alunos, professores e funcionários adotem a prática de separar os materiais recicláveis tanto nas escolas quanto em suas residências. 

A próxima etapa será a realização de oficinas de confecção de contêineres feitos com garrafa pet para armazenamento dos recicláveis. A oficina tem um caráter pedagógico e busca provocar reflexão sobre a reutilização e reciclagem.

                             Foto: Interessante: Lixeiras feitas de garrafas PET em design sustentável .
                               Imagem: Facebook

O projeto é apoiado pela Cáritas de Bragança e é a maneira que encontrei para devolver à comunidade os resultados de minha pesquisa de mestrado.

Leia aqui um excelente cordel escrito por alunos e professores da Escola João Paulo.

Marcelo Carvalho

domingo, 26 de agosto de 2012

Tião do Não e a face autoritária do PSDB

Causou grande repercussão na internet a reação autoritária do candidato Tião Miranda, conhecido em Marabá como o Tião do Não, contra a carta do professor Wendel Bezerra, coordenador do SINTEPP (subsede de Marabá).

A carta escrita pelo professor, cujo conteúdo tece criticas consistentes ao Tião do Não, foi publicada no blog do HiroshiBógea, um dos mais acessados da cidade e região.

O que causou mais estranheza foi fato de que da reação autoritária do candidato não pretendeu responsabilizar apenas o professor, autor das criticas, o arrobo antidemocrático estendeu-se ao próprio blog.

O Tião do Não solicitou na justiça a supressão do blog, ou seja, a sua extinção. A reação da blogosfera e das mídias sociais foi imediata, muitas manifestação de apoio ao blogueiro e ao professor e também críticas ao Tião do Não, o candidato deu mais um tiro no pé, o primeiro foi ter apoiado o não durante o plebiscito que pretendia a reorganização territorial do estado.

Se continuar agindo assim o Tião do Não vai terminar a eleição com os pés fuzilados!

Marcelo Carvalho

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Calendário da enrolação



No dia 9 de maio, o governo do Estado recebeu o SINTEPP para mais uma rodada de negociação, no dia 11, do mesmo mês, a assessoria de comunicação do governo publicou nota explicando os detalhes da negociação e apresentando o cronograma de atendimento as demandas do sindicato, em resumo, o governo se comprometia com os seguintes prazos:

SOME - O projeto de lei do SOME (Sistema Modular de Ensino), por exemplo, será objeto de uma reunião marcada para o dia 11 de junho.

Resultado concreto: não foi enviado nenhum projeto de lei à ALEPA.

PCCR dos servidores - Já o PCCR dos servidores de nível Médio e Superior da educação será o tema do encontro agendado para o dia 2 de agosto.

Resultado concreto: Não houve a reunião na data indicada e não foi enviado nenhum projeto de lei à ALEPA.

Aulas suplementares: a regulamentação das aulas suplementares será discutido em 25 de outubro.

Resultado concreto: Nada foi discutido sobre a regulamentação das aulas suplementares e a categoria sente que o destino desta vantagem será o mesmo do abono FUNDEB, será incorporado ao vencimento base para pagar o Piso de 2013, na prática representará o rebaixamento dos salários.

Depois de constatar que o cronograma é mais uma embromação do governo e da SEDUC, deixo os leitores com a pergunta:

Até quando esperar?



Leia aqui a nota do Governo - SEDUC

Marcelo Carvalho

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Terceira Margem Amazônia

Com objetivo de estabelecer diálogo entre o mundo acadêmico e a sociedade  e divulgar o conhecimento científico produzido na e sobre a Amazônia, um grupo de pesquisadores pensou, trabalhou e finalmente concretizou um sonho, editar uma revista científica que ao mesmo tempo primasse pelo rigor e fosse capaz de ser compreendida pelos diversos atores sociais que lutam e trabalham em solo amazônico.

Uma publicação que deseja ultrapassar o muro real e o ilusório erguido por certo tipo de academicismo.

Saiba mais sobre o lançamento da Terceira Margem Amazônia: 



                                                    capa.jpg

Quem já viajou de ba o pela Amazônia já contemplou as margens dos rios.  O vai e vem das ondas remetem a diferentes olhares sobre a região, podendo ser o olhar de um nativo, de um estrangeiro ou de um poeta ou pode retratar apenas um caminho.

É essa pluralidade de olhares que compõem a região Amazônica e para aproximar essa diversidade peculiar da região membros da comunidade acadêmica e atores sociais lançam a Revista Terceira Margem Amazônia. 

 A revista abriga em seu escopo artigos, notas de pesquisa, resenhas, resumos de teses, dissertações, entrevistas e debates de diferentes autores da comunidade acadêmico-científica e personagens sociais de grande expoente do cenário amazônico. 

 A Revista Terceira Margem Amazônia tem como objetivo ser um veículo de divulgação de estudos, pesquisas e experiências sociais, abrangendo trabalhos interdisciplinares envolvendo, direta ou indiretamente, a realidade da região de modo a estimular o intercâmbio e o debate entre a comunidade acadêmica científica e os atores sociais, contribuindo para a produção de conhecimento acerca da região. 

Corpo da revista
 
O sumário da revista é dividido em duas partes: Corpus e Práxis. A primeira é estruturada em quatro seções destinadas à produção científica, constituída de artigos, notas de pesquisa, resenhas, resumos de teses e dissertações de professores (as) da Universidade Federal e Estadual do Pará (UFPA e UEPA). 

Dentre os temas e autores há “A gestão pública municipal: instrumento transformador para o desenvolvimento social do Pará” de Josep Pont Vidal; “A cidade e o rio na Amazônia: mudanças e permanências face às transformações sub-regionais”, Saint-Clair Cordeiro da Trindade Júnior; “Roteiro de pesquisa e roteiro de obra cinematográfica: buscando instrumentos de ensino”, Gutemberg Armando Diniz Guerra; “O direito à educação infantil na Amazônia brasileira: desafios e Disputas”, Ana Maria Orlandina Tancredi Carvalho; “Da tierra firme à Amazônia”, Romero Ximenes. A resenha do livro a “A Amazônia e a cobiça internacional”, de Artur Cezar Ferreira dos Reis, foi elaborada por Maria Goretti da Costa Tavares; entre outros. 

Na Práxis está localizada a seção Entrevista, espaço dedicado a personalidades da comunidade acadêmica ou atores sociais que contribuíram para geração de conhecimento na região Amazônica. Nesta primeira edição o entrevistado foi o pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Alfredo Kingo Oyama Homma, reconhecido nacional e internacionalmente pelos trabalhos desenvolvidos na região. A entrevista foi realizada pelo jornalista e professor da Unama Rogério Almeida, e por dois membros do conselho científico da revista, Maria do Socorro Ferreira, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental e Gutemberg Guerra, da Universidade Federal do Pará.   Para fechar essa seção há dois textos para debate, um de Lúcio Flávio Pinto e outro de Maria de Fátima Fonseca. Os dois textos tratam da divisão territorial do Estado do Pará. O propósito é verificar se o assunto já se esgotou, mesmo após o resultado do plebiscito, ou se ainda continua vivo, ou ainda latente entre as partes interessadas da região Amazônia e do Brasil. 

Por que Terceira Margem Amazônia?
 
Escolher o nome de uma revista científica que agregue a pesquisa e experiências sociais de uma região como a Amazônia não é tarefa fácil. Para isso o nome foi cuidadosamente discutido entre os membros da revista e buscou-se inspiração no conto de Guimarães Rosa e no romance de Benedicto Monteiro. 

No conto de Guimarães Rosa, cujo título é “A terceira margem do rio” há um confronto paradoxal da realidade retratada pelo autor, e exige um olhar para além da realidade ditada pelo senso comum, olhar direcionado para uma realidade plural e diversa, como se remetesse a outro universo, outro caminho. Já Benedicto Monteiro, autor paraense, utiliza o titulo “Terceira Margem” para retratar o embate entre os problemas socioambientais da região, em que não podem ser explicados somente pela margem direita ou esquerda dos rios, mas por um conjunto de complexidades de que ambas fazem parte, a partir de uma Terceira Margem. 

O tecido que compõe o cenário amazônico é plural e diverso, inerente à região. A expressão “Terceira Margem” foi escolhida como forma de atender ao desafio peculiar que a região retrata desde o pensar amazônico à interdisciplinaridade que a mesma exige para sua compreensão. Ao final da expressão foi acrescentada a palavra “Amazônia” para identificar e ressaltar o espaço retratado e estudado. 

Data para o lançamento da Revista: Durante o evento da Feira Pan Amazônica do Livro. 

Ficha Técnica
 
Revista: Terceira Margem Amazônia
Autor: Vários autores
Número de páginas: 224
Preço: R$ 20,00
Áreas de interesse: Sociologia, Ciências Sociais, Geografia, Educação
Editora: Outras Expressões

A revista pode ser adquirida pelo site da livraria Expressão Popular ou ligar para (91) 3255 3855

Texto: Assessoria de comunicação da revista

                                     banner_livraria_terceiramargem.jpg


Marcelo Carvalho