quinta-feira, 29 de abril de 2010

Novo e velho parceiro

Ontem participei da oficina de rádio escola na Escola Estadual Aldebaro Klaltau, bairro do Tapanã, periferia de Belém, a oficina foi organizada pelo NTE e teve apoio da DITEC/CTAE. 
A oficina foi ministrada por Flávio Barcelar e Vânia Torres e fiz uma breve participação.
O articulador da oficina na escola, foi o professor Luis Cavalcante, meu mais novo/velho parceiro dentro da escola. Agora que ele assumiu a Sala de Informática poderemos inventar novos sonhos para nossos alunos.

Leia a postagem que ele escreveu no seu blog sobre a oficina: 

Fácil, extremamente fácil!!!!!!!!
Hoje na escola que estou trabalhando foi tudo muito semelhante a letra da música de Jota Quest que diz:

“Tudo é tão bom e azul
E calmo como sempre
Os olhos piscaram de repente
Um sonho”.

Foi muito bom eu ver os nossos alunos(as) entusiasmados participando da oficina que promovemos conjuntamente com o NTE-BELÉM sobre Rádio Escola.

Flávio Bacelar fez nossos alunos (as) entrarem nas ondas de rádio e mostrou que escola não é lugar para monotonia.

Marcelo Carvalho falou sobre a importância das novas mídias e com devemos nos inserir neste novo mundo como produtores de conhecimentos.

Xô desânimo, viva a criatividade e a felicidade que todos demonstraram durante a realização da oficina de ontem (28/04/2010).

Nesta quinta-feira (29/04/2010) eu feliz da vida piloto a oficina de informática. Apresentarei aos nossos alunos (as) o conceito de cloud computer.

Meu objetivo e colocar os sonhos de nossos meninos(as) nas nuvens, um lugar apropriado para guardar suas experiências de vida, seus amores, derrotas e vitórias.

Trabalharei a criação de textos e apresentações utilizando as modernas ferramentas disponíveis na internet, bem como as novas tecnologias que permitem a produção de conteúdos.



Visite o blog do Professor Cavalcante: diário de um educador

Primeiros especialistas em Mídias na Educação do Estado Pará

O Curso Mídias na Educação completa seu primeiro ciclo e forma os primeiros especialistas em Mídias na Educação do Estado Pará. Entre os dias 20 e 26, na UFPa, ocorreram as apresentações e defesas públicas das monografias dos alunos que almejavam o título de especialista.
A conclusão desta turma e a formação dos alunos servem de estímulos aos que estão no Ciclo Intermediário, pois confirma a legalidade e validade do curso.
Um fato que merece destaque foi a participação dos multiplicadores dos NTEs tanto como orientadores e examinadores (Franz Pereira - NTE WLBL e Roberto Martins - NTE Mário Thomáz) e também como alunos (Jó Elder- NTE Abaetetuba, Cláudio Fernandes  - NTE Tucuruí e Maria Providência - NTE Bragança) 
Este blog saúda os concluintes e deseja vida longa à parceria MEC/UFPA/SEDUC que é responsável pela execução do curso.

CRONOGRAMA DE DEFESA DAS MONOGRAFIAS
NOME DO CURSISTA
Sandra Maria Cordeiro Pinheiro
TÍTULO DA MONOGRAFIA
Inclusão Digital dos alunos com limitações, causadas pela surdez, na escola da rede pública: E.E.E.F.M. Professora Benvinda de Araújo Pontes.
ORIENTADOR(A)
Roberto Araújo Martins
BANCA EXAMINADORA
Odinéa Lopes da Silva
Franz Kreüther Pereira
APRESENTAÇÃO
20/04/2010
9h
Local: Auditório ILC

NOME DO CURSISTA
Maria Salomé Leão Laredo
TÍTULO DA MONOGRAFIA
A importância do computador na construção do conhecimento dos alunos com necessidades especiais
ORIENTADOR(A)
Roberto Araújo Martins
BANCA EXAMINADORA
Odinéa Lopes da Silva
Franz Kreüther Pereira
APRESENTAÇÃO
20/04/2010
10h
Local: Sala de Leitura

NOME DO CURSISTA
Ângela Maria Pinheiro de Lima
TÍTULO DA MONOGRAFIA
A influência da mídia televisiva como fator formador do comportamento dos adolescentes, na E.E.E.F.M. Marechal Cordeiro de Farias
ORIENTADOR(A)
Roberto Araújo Martins
BANCA EXAMINADORA
Paulo Augusto da Costa Silva
Franz Kreüther Pereira
APRESENTAÇÃO
22/04/2010
9h
Local: Auditório ILC

NOME DO CURSISTA
Clarice Gonçalves Santiago
TÍTULO DA MONOGRAFIA
Bullying Virtual, uma violência psicológica cada vez mais presente nas escolas: o que fazer?
ORIENTADOR(A)
Roberto Araújo Martins
BANCA EXAMINADORA
Paulo Augusto da Costa Silva
Franz Kreüther Pereira
APRESENTAÇÃO
22/04/2010
9h
Local: Auditório ILC


NOME DO CURSISTA
Cláudio Luiz Fernandes

TÍTULO DA MONOGRAFIA
O blog e suas possibilidades pedagógicas nas escolas da rede pública de Tucuruí

ORIENTADOR(A)
Franz Kreüther Pereira

BANCA EXAMINADORA
Paulo Augusto da Costa Silva
Roberto Araújo Martins
APRESENTAÇÃO
22/04/2010
14h
Local: Sala 01

NOME DO CURSISTA
Jó Elder Vasconcelos

TÍTULO DA MONOGRAFIA
Propaganda Eleitoral: um debate crítico através das mídias alternativas

ORIENTADOR(A)
Adriane Raquel Santana de Lima

BANCA EXAMINADORA
Otacílio Amaral
Luiz Cezar

APRESENTAÇÃO
22/04/2010
15h
Local: Sala 01

NOME DO CURSISTA

Suzane Christine Luz Fernandes

TÍTULO DA MONOGRAFIA
Práticas educativas de convergência: o uso do portfólio no cotidiano da sala de aula

ORIENTADOR(A)
Franz Kreüther Pereira

BANCA EXAMINADORA
Roberto Araújo Martins
Paulo Augusto da Costa Silva

APRESENTAÇÃO
A confirmar

NOME DO CURSISTA

Norma Regina Setúbal Moreira

TÍTULO DA MONOGRAFIA
“O mundo às avessas”: o fetiche dos vilões na teledramaturgia brasileira

ORIENTADOR(A)
Josenilda Maria Maués da Silva

BANCA EXAMINADORA
Maria Ataíde Malcher
Roberto Vieira

APRESENTAÇÃO
26/04/2010
16h
Local: Sala 01

NOME DO CURSISTA

Odete da Silva Cardoso

TÍTULO DA MONOGRAFIA
A violência urbana na composição do rap brasileiro

ORIENTADOR(A)
Josenilda Maria Maués da Silva

BANCA EXAMINADORA
Adriane Lima
Mauro Celso

APRESENTAÇÃO
23/04/2010
14h
Local: Sala 01

NOME DO CURSISTA

Margareth Silva Cristo

TÍTULO DA MONOGRAFIA
O humor e os estereótipos dado ao gênero feminino: sob análise do programa “Escolinha Muito Louca” da TV Bandeirantes

ORIENTADOR(A)
Josenilda Maria Maués da Silva

BANCA EXAMINADORA
Adriane Lima
Roberto Vieira

APRESENTAÇÃO
23/04/2010
15h
Local: Sala 01

NOME DO CURSISTA

Edna de Carvalho Fonseca

TÍTULO DA MONOGRAFIA
Preconceito ético-racial contra pessoas negra em novela brasileira – manifestação de professores da rede pública do município de Abaetetuba

ORIENTADOR(A)
Josenilda Maria Maués da Silva

BANCA EXAMINADORA
Maria Ataíde Malcher
Otacílio Amaral

APRESENTAÇÃO
23/04/2010
16h
Local: Sala 01

NOME DO CURSISTA

Alan Michelle Alvarenga Santos

TÍTULO DA MONOGRAFIA
O uso de telejornais como recurso didático nas aulas de Geografia

ORIENTADOR(A)
Mauro Celso Feitosa Maia

BANCA EXAMINADORA
Roberto Vieira
Maria Ataíde Malcher

APRESENTAÇÃO
23/04/2010
18h
Local: Sala 01

NOME DO CURSISTA
Simeão Pinheiro da Silva

TÍTULO DA MONOGRAFIA
As possibilidades de uso das salas de bate papo como recurso didático

ORIENTADOR(A)
Mauro Celso Feitosa Maia

BANCA EXAMINADORA
Roberto Vieira
Luiz Cezar

APRESENTAÇÃO
23/04/2010
16h
Local: Sala 01

NOME DO CURSISTA

Maria Providência Rebêlo Pereira

TÍTULO DA MONOGRAFIA
Projeto aluno repórter: a imprensa na escola e suas contribuições para alunos atuarem no projeto rádio escola

ORIENTADOR(A)
Mauro Celso Feitosa Maia

BANCA EXAMINADORA
Franz Kreüther Pereira
Adriane Lima

APRESENTAÇÃO
23/04/2010
17h
Local: Sala 01

Por: Marcelo Carvalho

terça-feira, 27 de abril de 2010

Blog

Tenho recebido muitos e-mails pedindo dicas sobre como fazer alterações no blog, parece que os leitores aprovaram o novo visual deste blog.

Para atender as solicitações farei uma postagem com o passo-a-passo para quem deseja dar uma repaginada no seu blog.

Aguardem!

Marcelo Carvalho

Um pouco de humor....

O humor é uma arte política, utilizada para fazer oposição aos governos, uma de suas principais características é a provocação e a capacidade de fazer rir de temas e assuntos  considerados sérios ou mesmo complexos.

Veja o que diz a wikipédia:
O humor é um estado de ânimo cuja intensidade representa o grau de disposição e de bem-estar psicológico e emocional de um indivíduo.

A palavra humor surgiu na medicina humoral dos antigos Gregos. Naqueles tempos, o termo humor representava qualquer um dos quatro fluidos corporais (ou humores) que se considerava serem responsáveis por regular a saúde física e emocional humana.

O humor é uma das chaves para a compreensão de culturas, religiões e costumes das sociedades num sentido amplo, sendo elemento vital da condição humana. O homem é o único animal que ri, e através dos tempos a maneira humana de sorrir modifica-se acompanhando os costumes e correntes de pensamento.

Em cada época da história humana a forma de pensar cria e derruba paradigmas, e o humor acompanha essa tendência sócio-cultural. Expressões culturais do humor podem representar retratos fiéis de uma época, como é o caso, por exemplo, das comédias gregas de Plauto e das comédias de costumes do brasileiro Martins Pena.

Um estudo do humor
Apesar de o humor ser largamente estudado, teorizado e discutido por filósofos e outros, permanece extraordinariamente difícil de definir, quer na sua vertente psicológica quer na sua expressão, como forma de arte e de pensamento. Na verdade, o que é que o distingue de tantos outros aspectos do cômico, como a ironia ou a sátira? A ironia é uma simulação sutil de dizer uma coisa por outra. A ironia não pretende ser aceita, mas compreendida e interpretada. Para Sócrates, a ironia é uma espécie de "docta ignorantia", ou seja, "ignorância fingida" que questiona sabendo a resposta e orientando-a para o que quer que esta seja. Em Aristóteles e S. Tomás de Aquino, a ironia não passa de uma forma de obtenção de benevolência alheia pelo fingimento de falta de méritos próprios. A partir de Kant, assentando na ideia idealista, a ironia passa a ser considerada alguma coisa aparente, que como tal se impõe ao homem vulgar ou distraído. Corrosiva e implacável, a sátira é utilizada por aqueles que demonstram a sua capacidade de indignação, de forma divertida, para fulminar abusos, castigar, rir, os costumes, denunciar determinados defeitos, melhorar situações aberrantes, vingar injustiças… Umas vezes é brutal, outras mais sutil.

Já o humor é determinado essencialmente pela personalidade de quem ri. Por isso, pode-se pensar que o humor não ultrapassa o campo do jogo ou os limites imediatos da sanção moral ou social, mas este pode subir mais alto e atingir os domínios da compreensão filosófica, logo que o emissor penetre em regiões mais profundas, no que há de íntimo na natureza humana, no mistério do psíquico, na complexidade da consciência, no significado espiritual do mundo que o rodeia. Pode-se, assim, concluir que o humor é a mais subjectiva categoria do cómico e a mais individual, pela coragem e elevação que pressupõe. Logo, o que o distingue das restantes formas do cómico é a sua independência em relação à dialéctica e a ausência de qualquer função social. Trata-se, portanto, de uma categoria intrinsecamente enraizada na personalidade, fazendo parte dela e definindo-a até. É por isso que se diz “Há tantos humores como humoristas.”.

“Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae.” – “O humor é necessário para a vida humana.” (S. Tomás de Aquino) Através desta afirmação, percebe-se que, da mesma maneira que o sono está para o repouso corporal, também o humor está para o repouso da alma. Esta analogia entre o sono e o humor é bastante explícita, no que diz respeito à importância do humor na vida do Homem. É por isto que o humor é considerado por S. Tomás de Aquino um "bem útil", e prossegue, considerando ainda que o humor pode ser um vício por excesso, ou seja, por falta de controlo e medianiedade no uso deste. Aqueles que exageram no brincar tornam-se inoportunos, por querer fazer rir constantemente, ao invés tentar não dizer algo imoral e mesmo agressivo para com aqueles a quem a “brincadeira” é dirigida. O humor pode também ser um vício por ausência deste. Aqueles que carecem de humor, irritam-se com os que o usam e tornam-se “frios” e distantes, não deixando a sua alma repousar pelo uso do humor. Como no meio é que está a virtude, aqueles que usam convenientemente o humor, têm a capacidade de converter as coisas que se dizem ou fazem em riso.


Assista o vídeo, é uma boa prova do poder do humor

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sistema Educativo Radiofônico de Bragança: destaque em Educação à distância



Num mundo que a cada dia inova em termos de Educação à distância, onde meios e tecnologias são utilizados e incluídos na relação professor e aluno, em Bragança, há muito tempo existe o Sistema Educativo Radiofônico de Bragança (SERB, como é conhecido), fundado na Rádio Educadora de Bragança por iniciativa do Bispo italiano Dom Eliseu Maria Coroli, em funcionamento até os dias atuais. Presto hoje homenagem ao SERB pela passagem da data do início efetivo das aulas radiofônicas em 1961, aula magna de abertura dos trabalhos que já vinham sendo iniciados desde 1858, pela Prelazia do Guamá (atual Diocese de Bragança do Pará). Esse trabalho educativo já formou dezenas de milhares de pessoas em vários municípios e comunidades rurais de Bragança e suas aulas efetivamente iniciaram a exatos 49 anos. Sou um assíduo ouvinte das aulas do SERB pela Rádio em diversos horários, quando meu tempo permite. E não poderia de deixar passar sem o registro esse fato de imensa importância na construção da Educação à distância neste rincão da Amazônia. Na direção do SERB atualmente está a Irmã Ediane Santana Silva, que foi minha professora de Educação Artística, no Instituto Santa Teresinha nos idos anos de 1988, com quem falei ainda há pouco sobre essa postagem, que aproveito para me congratular com todos os funcionários/as, alunos/as, professores/as e gestora da escola radiofônica.

Abaixo, cito texto extraído com a autorização de sua diretora, especialmente para o blog, sobre a História de sucesso da Educação prestada pelo SERB em toda a região Nordeste do Pará e na Amazônia, obtido no site http://www.serb.org.br/portal/index.php
O Sistema Educativo Radiofônico de Bragança teve sua origem em 27 de janeiro de 1958, quando os padres da Prelazia do Guamá, numa reunião plenária em que examinaram os vários aspectos do assunto, aprovaram por unanimidade a organização do Sistema. Naquela oportunidade foi escolhido o Pe. Miguel M. Giambelli para coordenar todas as iniciativas necessárias à realização do empreendimento. Cada paróquia da prelazia se prontificou a dar uma parte de suas economias para possibilitar a aquisição do equipamento da Rádio Educadora e dos primeiros 150 receptores cativos, destinados às escolas radiofônicas. Para conhecer melhor seu novo compromisso, o Pe. Giambelli realizou vários estágios, entre os quais merece um destaque especial o de Natal (RN), onde teve oportunidade para estudar - in loco - a eficiente organização das rádios-escola do então cônego Eugênio Sales. No dia 17 de setembro de 1960, o Pe. Giambelli compõe a primeira Equipe Central do SERB, a qual se dedicou a organizar cursos para monitores nas várias paróquias da Prelazia. A primeira aula radiofônica ocorreu no dia 17 de abril de 1961, voltada para 1.508 alunos, distribuídos em 107 rádios-postos. O nosso prelado, Dom Eliseu Maria Coroli, em 21 de março e 1961, juntamente com Dom José Távora de Araújo, Dom Eugênio Sales – de Natal – e Dom Alberto Ramos – de Belém -, participa da assinatura do Decreto nº 50.370, baixado pelo presidente Jânio Quadros, que cria o Movimento de Educação de Base – MEB. Naquela época, o SERB, muito bem representado por Dom Eliseu, era o Sistema pioneiro de toda a Amazônia Legal atuando em tele educação. No início de 1962, o SERB começou a receber ajuda do MEB, sobretudo com receptores cativos Philips, que nos permitiram ampliar nossa rede de escolas radiofônicas, tanto que, naquele ano, chegamos a ter 362 rádios-postos, com 6200 alunos. Em janeiro de 1965, o Pe. Giambelli deixa a direção executiva do SERB – em borá permanecendo presidente jurídico – para transferir-se a Belém como vigário da Basílica de Nazaré, na qual permaneceu até o dia 19 de abril de 1971, data em que reassumiu o executivo da residência do SERB. Durante os seis anos em que o Pe. Giambelli esteve afastado do SERB, surgiram, na equipe do MEB nacional, elementos ideológicos contrários aos princípios que norteavam o SERB. As divergências ideológicas foram tão fortes que o nosso bispo, Dom Eliseu, em 1970, desligou oficialmente o SERB do MEB "pelo tempo em que continuar na direção do MEB a atual equipe nacional", dizia textualmente o prelado de Bragança, em seu ofício a Dom José Távora, Presidente Nacional do MEB. Em 12 de julho de 1971, o SERB renovou o convênio com o MEB, este sob a presidência de Dom Luciano José Cabral Duarte, que proclamou em alto e bom som seguir uma orientação totalmente diferente da administração anterior, a qual causara o desligamento entre os dois segmentos. A partir desse momento, entre o SERB e o MEB houve um melhor relacionamento, ao ponto de o SERB sentir-se totalmente identificado com o MEB, sem deixar de lembrar que dos 34 funcionários do SERB, 19 eram funcionários do MEB, circunstância que fez do SERB o legítimo representante do MEB na Prelazia do Guamá.
O SERB, ao logo dos anos, teve grande influência na formação das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e na organização dos Clubes de Mães – os quais orientavam nas atividades domésticas e artesanais - e dos clubes agrícolas - que desenvolviam e orientavam novas técnicas nos trabalhos agrícolas e na criação de animais.
Em meados dos anos 80, o SERB deixou de receber o apoio do MEB e firmou convênio com a Secretaria de Educação (SEDUC), com a qual mantém até os dias atuais. Atualmente, o SERB é um organismo das Obras Sociais da Diocese de Bragança. Opera somente em sua iniciativa primordial, que é o ensino radiofônico da Educação de Jovens e Adultos (EJA) 3ª e 4ª Etapas. Os 11 professores do SERB são servidores do Estado e têm nível superior que, além da aula radiofônica, ficam à disposição dos alunos para tirar dúvidas ou fazer esclarecimentos sobre as suas disciplinas. A Escola Radiofônica possui característica de promoção humana, pois, visa tornar mais eficaz o processo de Educação de Jovens e Adultos, principalmente os da zona rural, através do rádio. Dentro das nossas possibilidades, procuramos colaborar na formação e desenvolvimento das potencialidades de nossos jovens e adultos, tornando-os cidadãos críticos, responsáveis e capazes de construir uma sociedade mais justa e fraterna dentro do campo da educação. 



Marcelo Carvalho

sábado, 10 de abril de 2010

I Festival Multimídia das Escolas Estaduais de Belém

Clic na Imagem e leia o regulamento do festival

O NTE Prof. Washington Lopes - NTE Belém, com apoio da Secretaria de Estado de Educação - SEDUC, da Secretaria Adjunta de Ensino-SAEN, da Diretoria de Educação Para Diversidade, Inclusão e Cidadania (DEDIC), da Coordenação de Tecnologia Aplicada a Educação (CTAE) convida os alunos, professores, diretores de escolas, gestores de USE's e comunidade em geral para conhecerem o regulamento do I Festival Multimídia das Escolas Estaduais de Belém, que realizar-se-á em outubro de 2010.
O evento tem como foco principal estimular e promover o uso de diversas mídias - com ênfase nas mídias digitais - como recurso pedagógico, como instrumento de construção de conhecimentos, como fator de protagonismo e instigador de interação e de criação de oportunidades de autoria e co-autoria entre professores-alunos, professores-professores e alunos-alunos. E ainda, através de oficinas ministradas neste NTE e conforme a necessidade, formar professores e alunos na construção de vídeos, de história em quadrinhos e animações, de blogs e podcast. Dessa forma, o festival ora proposto, além de possibilitar o acesso dos professores e alunos às mídias e à práticas educomunicativas, se constitui num espaço de divulgação das ações e projetos da escola, e também como espaço de diálogo entre a escola e a comunidade escolar.
O público-alvo envolvido serão: Escolas da rede estadual de ensino do município de Belém; Professores das salas de informática educativa; Professores do ensino fundamental e médio; Alunos do ensino fundamental e médio; Gestores e técnicos USEs; Professores multiplicadores do NTE; Coordenação e equipe da CTAE.
Para participação no evento serão selecionados trabalhos nas seguintes categorias:
1- Blogs (realização do 3º concurso de blogs do NTE WLBL);
2 - História em Quadrinhos e Foto-montagem (foto relacionada ao cotidiano da escola e modificadas com utilização de recursos computacionais);
3 - Projetos de Vídeos (ficção, documentário, vídeo-reportagem, animação);
4 - Projetos de Áudio (vinheta, spot, ringtone, podcast, rádio-novela, programa de rádio);
5 - Projetos Gráficos (Jornal, revista e fanzine – em mídia impressa ou digital).


O evento premiará os três melhores trabalhos de cada categoria (premiações para as escolas) e todas as escolas receberão certificados de participação.

Marcelo Carvalho

sábado, 3 de abril de 2010

Atividades Módulo Rádio

Atividades do Modulo Rádio
Atividades
O Módulo possui cinco Atividades obrigatórias, disponíveis ao longo dos Subtópicos do conteúdo programático.
Cada Atividade é destinada a contribuir para a compreensão dos conteúdos introduzidos nos textos que compõem o Módulo. Os resultados serão socializados em fóruns específicos indicados ao fim das atividades, de modo a propiciar a discussão dos temas propostos entre os participantes (cursistas e tutor) na Sala Virtual.
ATIVIDADE 1
Ouvindo rádio
Descrição

Ligue seu rádio e escute um pouquinho de todas as emissoras AM e FM do dial. Preste atenção na qualidade do som e nos tipos de programa.
Atividade

Cite 3 programas, indicando o nome da rádio, o horário em que é transmitido e o público ao qual ele se destina. Qual deles você utilizaria em sala de aula e como trabalharia com os estudantes?
Observações

Comente sua resposta no fórum específico do tópico
O Rádio no Brasil.

ATIVIDADE 2
Diagnóstico da Comunicação
Descrição

Agora, pare por um momento e procure identificar os vários ecossistemas que perpassam o espaço escolar.
Atividade

Pense nos fluxos comunicativos, na qualidade e na eficiência da comunicação que caracteriza os espaços educativos. Quais os maiores problemas de comunicação que você identifica na sua unidade escolar?
Observações

Use o fórum específico do tópico
Ecossistemas Comunicativos para discutir a questão com outros colegas.


ATIVIDADE 3
Gestão da Comunicação
Descrição

Agora, pare por um momento e reflita sobre as questões propostas abaixo.
Atividade

Você, educador ou educadora, realizou um diagnóstico na Atividade anterior. Pensando na gestão da comunicação em espaço educativo, o que poderia ser feito para melhorar as relações de comunicação? Você acha que ter uma emissora de rádio na sua escola poderia ajudar a resolver ou minimizar eventuais problemas? De que forma?
Observações

Use o fórum específico do tópico
Ecossistemas Comunicativos para discutir essas questões com outros colegas.

ATIVIDADE 4
Planejando em grupo
Descrição
O exercício será elaborado pelo cursista, na qualidade de um proponente de um “projeto de rádio restrita” em sua escola. As respostas devem ser inseridas na plataforma virtual do curso para ser apreciada pelo tutor.
Atividade
Com base nos itens de “a” - “f” da seção “O que é necessário para começar”, o proponente deve preparar, inicialmente, um pré-projeto, tão completo quanto conseguir.
O proponente submete, em seguida, seu pré-projeto à apreciação de seus possíveis colaboradores na escola (outros professores e, possivelmente, alunos), solicitando comentários e eventuais correções. Lembre-se de que este continua sendo um exercício, e o que importa nele é a dinâmica da resolução de problemas em conjunto.
Incorpore as sugestões da equipe que se apresentarem como coerentes com os objetivos, metas e circunstâncias da proposta e discuta com seus colaboradores a redação final do projeto. Havendo discordâncias, assuma a liderança e explique para toda a equipe as razões de ter feito opções e introduzido modificações na proposta desenhada conjuntamente.
Faça um relatório final anotando:
quanto tempo foi gasto desde a elaboração da primeira versão até o fechamento do projeto;
como se deu a participação de toda a equipe na elaboração do projeto;
qual foi a reação da direção da escola em relação ao projeto elaborado.
Observações
Socialize a versão final do projeto e também o seu relatório de planejamento conjunto com o grupo de cursistas, no fórum específico Rádio na Escola.
Ainda que estejamos falando em “exercício”, o objetivo é que os professores-cursistas, especialmente aqueles que exercem a docência, viabilizem, em sua escola, o projeto de rádio que acabam de elaborar.
ATIVIDADE 5
Orçando o equipamento
Descrição
A finalidade deste exercício não é somente pesquisar o impacto financeiro da montagem e manutenção de uma rádio escolar (feita no ambiente educativo), mas também o desenvolvimento de estratégias de gestão financeira para viabilizar projetos pedagógicos.
Atividade
Com base na configuração (ver tabelas da seção “EQUIPAMENTOS: CONFIGURAÇÕES POSSÍVEIS”) mais adequada ao contexto escolar no qual você atua, faça um levantamento de preços (orçamento) para um projeto, considerando:
consulta a pelo menos três fornecedores/lojas (a consulta pode ser feita por internet);
substituição de equipamentos por outros equivalentes ou suficientes (ex.: trocar uma mesa de oito canais por outra de seis);
possibilidade de compra de artigos usados com garantia;
aproveitamento de material já existente na escola (ex.: microfones, computadores).
Uma vez cumprida a etapa inicial, desenvolver um planejamento de captação de recursos para suprir a eventual diferença entre o que a escola necessitaria adquirir e o que ela efetivamente pode adquirir. Nesta etapa, considere:
a possibilidade de emprego de fundos da escola (verba MEC, dotação orçamentária, APM) para complementar a compra;
a possibilidade de doações ou “patrocínios” da comunidade envolvida;
o uso de “estratégias alternativas”, tais como eventos, gincanas e outros com vistas a angariar fundos para a montagem da rádio.
Observações
As soluções criativas para reduzir custos ou simplificar tarefas devem ser socializadas no fórum específico Rádio na Escola.
É sugerida, para os cursistas, a formação de equipes de trabalho compostas por professores, estudantes e membros da comunidade.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Módulo Rádio

Neste Módulo Intermediário da Mídia Rádio, você conhecerá a história deste veículo, percebendo as transformações tecnológicas pelas quais ele passou e suas relações com o contexto social. A importância histórica, social e cultural do rádio será, assim, destacada. Outro aspecto abordado é a discussão de como esta tecnologia pode estar a serviço de um “ecossistema comunicativo” que privilegie o protagonismo do jovem em diferentes propostas de constituição de uma rádio escolar.

Acesse o conteúdo aqui

Cronograma do módulo: 01 a 30 de abril

Marcelo Carvalho