terça-feira, 7 de agosto de 2012

Falta de transparência nas eleições do SINTEPP




O SINTEPP, Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública da Pará, realizou eleição nos dias 18 e 19 de junho, e por incrível que pareça, até hoje o resultado não foi oficializado.

O longo período entre a eleição e a proclamação dos eleitos, torna o processo suspeito, principalmente, ao considerar que o Brasil é um exemplo mundial na tecnologia de votação eletrônica, a qual permite anunciar o resultado em 24 ou 48 horas.

Onde falta transparência, sobra suspeita de irregularidades. 

No Facebook, leio o seguinte comentário: “a chapa 5 obteve 15% dos votos e mesmo assim não foi incluída nos cargos da diretoria”.

Em outro trecho, leio que as urnas eram de papelão e não tinham itinerários definidos previamente.

No site do SINTEPP a confirmação do amadorismo, está escrito o seguinte:

“várias subsedes nos informaram que trarão o material solicitado em mãos, portanto, a Comissão Eleitoral acolherá o material eleitoral que chegar até às 18 horas do dia 03 de agosto de 2012”. (http://www.sintepp.org.br/v2011/noticias/index.php?id_noticia=182)

Lendo a postagem do SINTEPP, temos a confirmação de que de fato não foi processado o resultado final da eleição e que os documentos estão de posse das subsedes e que estes não repassaram a comissão eleitoral, falta explicar por quê?

Podem alegar que algumas subsedes são desprovidas de infraestrutura de comunicação ou de conexão com a internet, mas o que dizer de Ananindeua? Mesmo nesta subsede não se conhece o resultado. 

Seria conveniente divulgar o resultado o mais breve possível, fazer uma detalhada autocritica e uma rigorosa analise dos problemas ocorridos, afim de que não se repitam em novos processos eleitorais. E aproveitando a Lei da Transparência, aquela que obriga as diversas esferas do poder a divulgarem o número de funcionários e seus salários, o sindicato também poderia adotar esta medida, afinal, são os filiados que pagam as contas, nada mais justo, conhecermos em que é gasto nosso suado dinheiro.

Marcelo Carvalho

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