quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dia das mães

Estava buscando um texto para por aqui no blog, queria um texto que revelasse o que é ser mãe, algo que obviamente não posso fazer, posto que aos homens não foi dada esta graça.
Li vários, nenhum me agradou, uns por serem piegas, outros por serem religiosos demais... Já estava quase desistindo, quando lembrei de um texto que foi lido pelo professor Aderilson, quando trabalhávamos juntos na Escola Municipal João N. Ribeiro.

Lembrei que o texto era bem humorado, o que combina comigo, e também lembrei que após a leitura as mães que estavam ouvindo ficaram tocadas com a homenagem.

Fui então ao Google pesquisar, encontrei o texto em alguns blogs, mas não conseguir precisar o autor ou autora, se alguém souber, favor indicar para que faça a devida referência.


Eis o texto e minha homenagem a todas as mães, lembrando Cazuza, só as mães são felizes... Que assim seja!


Certo dia, uma mulher foi renovar sua carteira de motorista e perguntaram-lhe qual era a sua profissão. Ela hesitou. Não sabia bem como se classificar.

O funcionário insistiu.

- Estou perguntando se você tem um trabalho…
- Claro que tenho um trabalho! – Exclamou a mulher. – Sou mãe!
- Isso não é trabalho! – disse o funcionário friamente. – Vou colocar “dona de casa”.

Uma amiga sua, chamada Marta, soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.

Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica. A pessoa que a atendia era uma funcionária de carreira, segura e eficiente.

O formulário parecia interminável. A primeira pergunta foi: “Qual a sua ocupação?”.

Marta pensou um pouco e respondeu:

- Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.

A funcionária fez uma pausa. Marta precisou repetir a frase, enfatizando as palavras mais significativas.

Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar:

- Desculpe-me, mas o que é que a senhora faz exatamente?

Com muita calma, Marta explicou:

- Desenvolvo um programa a longo prazo “indoor” e “outdoor”.

Pensando na sua família, ela continuou:

- Sou responsável por uma bela equipe e já recebi quatro projetos. Trabalho em regime de dedicação exclusiva. O grau de exigência é de 14 horas por dia. Às vezes até vinte e quatro horas!

À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.

Quando voltou para casa – “indoor” – Marta foi recebida por sua equipe: uma menina com 13 anos, outra com 7 e outra com 3.

Subindo ao andar de cima da casa,ela pôde ouvir seu mais novo projeto, um bebê de sei meses, testando uma nova tonalidade de voz.

Feliz, Marta tomou o bebê nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades – e horas intermináveis de dedicação… 

“Mãe, onde está o meu sapato? Mãe, me ajuda a fazer a lição? Mãe, o bebê não para de chorar!  Mãe, você me busca na escola? Mãe, você compra? Mãe…”.

Sentada na cama, Marta pensou: “Se eu sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?” E logo descobriu um título para elas: doutoras-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.

Num mundo em que se dá tanta importância aos títulos, em que se exige cada vez mais especializações na área profissional, torne-se especialista também na arte de amar!

FELIZ DIA DAS MÃES!!!!!

Autor: Desconhecido
Marcelo Carvalho

2 comentários:

Sandro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
NAAH/S PARÁ disse...

Obrigada!Adorei a postagem!
Abs Rozy