Prefeituras começam a adquirir computadores para as escolas
Segunda-feira, 27 de dezembro de 2010 - 18:39
Rio de Janeiro, Uberaba (MG) e São Bernardo do Campo (SP) foram os primeiros municípios do país a aderir à ata de preço do Ministério da Educação que possibilita a compra de computadores portáteis para estudantes das redes públicas, dentro do Programa Um Computador por Aluno (Prouca).
Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que o computador portátil chegará na escola a 200 dólares, com toda a logística de entrega, garantia e instalação. “Isso combinado com a capacitação de professores e oferta de conteúdos educacionais. De nada adianta o computador se não houver a formação dos professores”, afirmou.
Em uma primeira etapa, o Rio de Janeiro comprará 112 mil computadores, o que representa o atendimento de 20% dos 650 mil alunos da rede pública municipal. A prefeitura vai utilizar a linha de crédito ofertada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, explicou que, como a rede é muito grande, os equipamentos serão enviados primeiro para escolas de tempo integral e ginásios do amanhã (localizadas em comunidades carentes), beneficiando alunos de primeiro ao nono anos. Claúdia destacou também que já desenvolve, com a secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC, um portal de aulas digitais para todas as disciplinas, usado por toda a rede escolar.
Para o prefeito de Uberaba, Anderson Adauto Pereira, a aquisição do computador portátil é um passo decisivo para o aprendizado futuro dos estudantes do seu município. “O computador é uma ferramenta de trabalho para a criança”, disse.
De acordo com Pereira, a prefeitura vai adquirir 1.020 computadores para alunos de sexta a nona séries de cinco escolas. Os professores também receberão. Uma gincana foi realizada entre as escolas urbanas e rurais, para a escolha das que participarão da primeira fase de implementação do projeto, previsto para o primeiro semestre de 2011.
A secretária municipal de Educação de São Bernardo do Campo, Cleusa Repulho, afirmou que o projeto pedagógico do município será focado nos alunos de oito a dez anos. Serão comprados 15 mil computadores portáteis para os estudantes e 5 mil para professores de 69 escolas. “No nosso município o computador será usado em grupo e individualmente, conforme a atividade desenvolvida”, disse. A rede municipal de São Bernardo tem 90 mil alunos.
Estados, municípios e Distrito Federal podem adquirir os computadores portáteis com recursos próprios ou com linha de crédito concedida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No caso de opção pela linha de crédito do BNDES, é necessário recorrer a agentes financeiros credenciados, com limite de compra de 25% do total de alunos da rede pública estadual ou municipal. Para as regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, cada equipamento custa R$ 344,18, com entrega, garantia e instalação; para o Nordeste e o Sul, R$ 376,94, com os mesmos serviços.
Cada equipamento tem quatro gigabytes de armazenamento, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de até 1,5 quilograma. É equipado para rede sem fio e conexão de internet, além de itens de segurança.
Instituído pela Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, o Prouca faz parte da política nacional de tecnologia educacional do Ministério da Educação. O programa teve início em 2007, em fase experimental, em São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí (RJ) e Palmas. Este ano, na segunda fase do projeto, foram distribuídos 150 mil computadores a estudantes de 300 escolas da rede pública. Os professores passam por capacitação para uso do equipamento em projetos pedagógicos.
Adriane Cunha
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Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou que o computador portátil chegará na escola a 200 dólares, com toda a logística de entrega, garantia e instalação. “Isso combinado com a capacitação de professores e oferta de conteúdos educacionais. De nada adianta o computador se não houver a formação dos professores”, afirmou.
Em uma primeira etapa, o Rio de Janeiro comprará 112 mil computadores, o que representa o atendimento de 20% dos 650 mil alunos da rede pública municipal. A prefeitura vai utilizar a linha de crédito ofertada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin, explicou que, como a rede é muito grande, os equipamentos serão enviados primeiro para escolas de tempo integral e ginásios do amanhã (localizadas em comunidades carentes), beneficiando alunos de primeiro ao nono anos. Claúdia destacou também que já desenvolve, com a secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC, um portal de aulas digitais para todas as disciplinas, usado por toda a rede escolar.
Para o prefeito de Uberaba, Anderson Adauto Pereira, a aquisição do computador portátil é um passo decisivo para o aprendizado futuro dos estudantes do seu município. “O computador é uma ferramenta de trabalho para a criança”, disse.
De acordo com Pereira, a prefeitura vai adquirir 1.020 computadores para alunos de sexta a nona séries de cinco escolas. Os professores também receberão. Uma gincana foi realizada entre as escolas urbanas e rurais, para a escolha das que participarão da primeira fase de implementação do projeto, previsto para o primeiro semestre de 2011.
A secretária municipal de Educação de São Bernardo do Campo, Cleusa Repulho, afirmou que o projeto pedagógico do município será focado nos alunos de oito a dez anos. Serão comprados 15 mil computadores portáteis para os estudantes e 5 mil para professores de 69 escolas. “No nosso município o computador será usado em grupo e individualmente, conforme a atividade desenvolvida”, disse. A rede municipal de São Bernardo tem 90 mil alunos.
Estados, municípios e Distrito Federal podem adquirir os computadores portáteis com recursos próprios ou com linha de crédito concedida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No caso de opção pela linha de crédito do BNDES, é necessário recorrer a agentes financeiros credenciados, com limite de compra de 25% do total de alunos da rede pública estadual ou municipal. Para as regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste, cada equipamento custa R$ 344,18, com entrega, garantia e instalação; para o Nordeste e o Sul, R$ 376,94, com os mesmos serviços.
Cada equipamento tem quatro gigabytes de armazenamento, 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia mínima de três horas e peso de até 1,5 quilograma. É equipado para rede sem fio e conexão de internet, além de itens de segurança.
Instituído pela Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, o Prouca faz parte da política nacional de tecnologia educacional do Ministério da Educação. O programa teve início em 2007, em fase experimental, em São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí (RJ) e Palmas. Este ano, na segunda fase do projeto, foram distribuídos 150 mil computadores a estudantes de 300 escolas da rede pública. Os professores passam por capacitação para uso do equipamento em projetos pedagógicos.
Adriane Cunha
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Palavras-chave: Educação a distância, computador, Prouca, inclusão digital
Fonte: http://portal.mec.gov.br
Marcelo Carvalho
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