Para homenagear o blogueiro Cavalcante, escolhi um texto menos conhecido, na realidade uma música, do Barão Vermelho, uma de minhas bandas prediletas.
A música é "A Máquina de Escrever", sua letra fala da fidelidade entre o escritor e sua máquina de escrever. Sempre que esculto esta canção fico pensando nos sentimentos modernos, entre o blogueiro e seu inseparável teclado, embora haja uma distância (temporal) entre a máquina de escrever e os modernos not books, ambos continuam sendo o canal pelo qual expressamos nossos sentimentos e nosso ponto de vista sobre as coisas do mundo.
Como diz a letra da música: o teclado é nosso filtro de tristeza!
A Máquina de escrever
Barão Vermelho
Mãe se eu morrer de um repentino mal vende os meus bens,a bens dos meus credores..
A fantasia de festivas cores que usei, no derradeiro carnaval..
Vende esse radio que ganhei de prêmio por um concurso num jornal do povo...
E aquele terno novo ou quase novo, com poucas manchas de café boêmio..
Vende também meus óculos antigos que me davam ares inocentes, não precisarei de suas lentes pra enxergar os corações amigos..
Sem ruído é mais próvavel que eu alcance o céu, vou penetrar e então provar seu mel. No paraíso só preciso de um olhar sem teu sorriso outro sorriso pra me enganar!
Mais poupa minha amiga de horas mortas, com teclas bambas minha maquina de peças tortas! Vende todas as grandes pequenezas que eram meu intimo tesouro.. Mais não ainda que ofereçam ouro, mais não ainda que ofereçam ouro, não venda o meu filtro de tristezas!
A fantasia de festivas cores que usei, no derradeiro carnaval..
Vende esse radio que ganhei de prêmio por um concurso num jornal do povo...
E aquele terno novo ou quase novo, com poucas manchas de café boêmio..
Vende também meus óculos antigos que me davam ares inocentes, não precisarei de suas lentes pra enxergar os corações amigos..
Sem ruído é mais próvavel que eu alcance o céu, vou penetrar e então provar seu mel. No paraíso só preciso de um olhar sem teu sorriso outro sorriso pra me enganar!
Mais poupa minha amiga de horas mortas, com teclas bambas minha maquina de peças tortas! Vende todas as grandes pequenezas que eram meu intimo tesouro.. Mais não ainda que ofereçam ouro, mais não ainda que ofereçam ouro, não venda o meu filtro de tristezas!
Marcelo Carvalho
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